Em 2009, o diretor de tecnologia da Activision, Thomas Fenady, recebeu a incumbência de hackear os e-mails de West e Zampella, além de capturar documentos e arquivos de seus computadores. Fenady inicialmente se negou a obedecer, mas o advogado da Activision, George Rose, teria dito que as ordens vinham diretamente do CEO, Bobby Kotick.
O hack dos e-mails ganhou até um nome, "Project Icebraker" (Projeto Quebra-gelo), mas deveria ter ficando sob sigilo entre os advogados e Fenady. A Activision negou que tivesse ordenado a operação, mas aparentemente Fenady confirmou o caso no tribunal.
O plano de invadir os e-mails teria sido posto em prática, mas sem sucesso, até que Fenady pediu a colaboração de outros setores na Activision para ter acesso direto aos computadores de West e Zampella. Executivos chegaram a considerar uma falsa simulação de teste de incêndio para fazer os co-fundadores do Infinity Ward se afastarem de seus computadores. Também foi tentado descobrir as senhas de ambos e hackear o roteador que servia a eles.
Rose, o advogado, negou que a Activision tivesse tais planos, mas em uma conversa privada no Facebook, Fenady teria confidenciado a um amigo o pedido dos executivos para hackear os e-mails e descobrir motivos para demitir West e Zampella.
Com a briga, os chefes da Infinity Ward foram parar na maior rival da Activision, a EA, onde estão desenvolvendo um novo jogo. A Activision processou a EA alegando que ela teria colaborado no desmantelamento do Infinity Ward, mas o processo foi encerrado ontem, em termos não revelados. Já o processo dos ex-funcionários da Infinity Ward contra Activision rendeu a eles US$ 42 milhões pagos pela editora, por conta de royalties devidos durante a produção de Modern Warfare 2.
O processo de West e Zampella contra a Activision começará a ser julgado no final de maio.

Fonte: Develop
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